A fase de pré-campanha tem sido marcada pela consolidação de apoios estratégicos, com Luís Marques Mendes a receber o suporte de figuras históricas do PSD e António José Seguro a garantir a aliança com a liderança atual e passada da central sindical UGT. Estes movimentos visam fortalecer as bases de apoio de cada candidato e projetar uma imagem de maior representatividade. Luís Marques Mendes, candidato apoiado por PSD e CDS, viu a sua candidatura reforçada com as declarações de apoio de figuras influentes como Pacheco Pereira e o ex-ministro Miguel Relvas. Durante a apresentação de um livro sobre o candidato, Pacheco Pereira classificou-o como o melhor para "defender a democracia" numa segunda volta, enquanto Relvas afirmou que Mendes "é o que reúne melhores condições para desempenhar o cargo".
O próprio primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve presente, reiterando o seu apoio, mas procurando afastar a ideia de um futuro "favoritismo" do Presidente ao Governo. Do outro lado do espectro político, António José Seguro garantiu um apoio de peso do mundo sindical, com o atual e os três antigos secretários-gerais da UGT (Mário Mourão, Carlos Silva, João Proença e Torres Couto) a declararem o seu apoio. Este movimento é particularmente significativo, pois posiciona Seguro como o candidato preferencial de uma das maiores centrais sindicais do país, reforçando a sua ligação ao mundo do trabalho e à esquerda moderada.
Estes apoios são cruciais para solidificar as respetivas candidaturas, numa altura em que a dispersão de candidatos e a volatilidade das sondagens tornam cada aliança um fator importante na mobilização do eleitorado.
Em resumoMovimentos estratégicos de apoio marcaram a semana, com Luís Marques Mendes a ser publicamente apoiado por figuras proeminentes do PSD, como Pacheco Pereira e Miguel Relvas. Em simultâneo, António José Seguro consolidou a sua base no campo sindical ao receber o apoio formal da liderança histórica e atual da UGT.