Esta análise recorda como, no passado, candidatos conseguiram definir as suas campanhas com conceitos mobilizadores: Mário Soares com a "magistratura de influência", Cavaco Silva com a "cooperação estratégica" e Marcelo Rebelo de Sousa com a "descrispação" da sociedade.
Atualmente, os debates estão condicionados pela repetição de discussões sobre "os estafados temas que ocuparam duas eleições legislativas em dois anos consecutivos", como a crise na habitação, o estado do SNS ou a imigração. O texto critica a "falta de imaginação dos candidatos, de todos os candidatos", que não conseguem apresentar propostas que se enquadrem especificamente nas competências presidenciais. As propostas concretas de Luís Marques Mendes, como a nomeação de um jovem para o Conselho de Estado, são analisadas como "generalidades" ou "truques" de campanha.
A conclusão é que, até agora, a campanha tem sido marcada por "ruído e mais do mesmo", faltando uma visão que justifique e dê um rumo a uma futura presidência.













