O debate foi marcado por ataques diretos sobre a capacidade de liderança e a representatividade política de cada um, culminando numa intervenção clarificadora do líder do PS nos dias seguintes.
O confronto evidenciou que ambos os candidatos disputam o mesmo espaço político.
Henrique Gouveia e Melo questionou diretamente as capacidades de liderança de Seguro, classificando-o como um candidato “nem-nem” e afirmando representar “também o PS”, posicionando o seu adversário como representante de apenas “uma fação do PS”.
Esta investida procurou explorar eventuais divisões no eleitorado socialista.
Em resposta, António José Seguro defendeu a sua experiência política e alertou que eleger o almirante seria “um tiro no escuro”, criticando a falta de percurso político do seu oponente.
Seguro também respondeu às críticas sobre a sua liderança, afirmando: “Não utilizo o poder para humilhar subordinados”.
A tensão no debate foi tal que levou o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, a intervir publicamente dias depois, reafirmando que o único candidato apoiado pelo partido é António José Seguro e considerando “inadequadas” as declarações de Gouveia e Melo.














