Ao longo do debate, os dois candidatos alinharam-se na generalidade dos temas.

Ambos foram veementes nas críticas ao pacote laboral do Governo, manifestando total solidariedade com a greve geral e defendendo que a proposta devia ser “retirada”.

Catarina Martins classificou a reforma como um “ataque a todas as gerações”, enquanto António Filipe a considerou um retrocesso nos direitos dos trabalhadores.

A sintonia estendeu-se a críticas a figuras como María Corina Machado, na Venezuela, e a temas sociais.

A única divergência clara surgiu com a questão da guerra na Ucrânia.

António Filipe defendeu uma posição de equivalência entre os beligerantes, afirmando “venha o Diabo e escolha” entre Putin e Zelensky e considerando “errado” o envio de armas para a Ucrânia.

Catarina Martins, embora também crítica da NATO, demarcou-se, focando a sua condenação na agressão russa, o que evidenciou as diferentes perspetivas dos dois partidos em matéria de política externa e alianças internacionais.