Desde o início, o debate focou-se mais em ataques pessoais do que na discussão de propostas.

André Ventura recorreu a uma retórica depreciativa, chamando Jorge Pinto de “pirralho da política”, “sonso” e “ditador”, e previu a sua desistência em favor de António José Seguro. O candidato do Chega também acusou o deputado do Livre de ter sido militante do PS no tempo de José Sócrates. Por seu lado, Jorge Pinto tentou usar a mesma moeda, acusando Ventura de ser um “catavento” e “troca-tintas” pela sua mudança de posição sobre a lei laboral, e de ser um “cabotino” e o “queridinho do sistema”.

Num momento estratégico, Pinto anunciou que a sua mandatária nacional seria Leonor Caldeira, a advogada que defendeu a família Coxi num processo contra Ventura.

Apesar da troca de acusações, o tema do pacote laboral foi um dos poucos pontos de discussão, com Ventura a tentar justificar a sua posição e Pinto a explorar as suas contradições.