No evento, que contou com a presença de vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro Luís Montenegro, Pacheco Pereira defendeu que “é vital” que Marques Mendes passe à segunda volta, assumindo essa como a sua principal preocupação. Miguel Relvas, ex-ministro, afirmou que o candidato “é o que reúne melhores condições para desempenhar o cargo” de Presidente da República. O próprio primeiro-ministro, Luís Montenegro, aproveitou a ocasião para afastar a ideia de que a eleição de Mendes resultaria num favoritismo para com o Governo, rejeitando essa “nuvem de fumo” e garantindo que o candidato, se eleito, seria independente. Marques Mendes, por sua vez, alertou contra o “germe da instabilidade” num parlamento “altamente dividido”, posicionando-se como um fator de estabilidade. Estes apoios surgem num momento crucial da campanha, em que a disputa pelo eleitorado de centro-direita com João Cotrim de Figueiredo se intensifica.