O debate intensificou-se com as intervenções de outros candidatos, que exigem clareza total aos aspirantes a Chefe de Estado.
António José Seguro anunciou ter submetido todas as suas informações financeiras ao Portal da Transparência, defendendo que "um candidato a Presidente da República deve prestar todos os esclarecimentos" e que quem for eleito deve ser "íntegro e totalmente transparente".
Em contrapartida, Luís Marques Mendes, confrontado com questões sobre os seus rendimentos na Abreu Advogados e os clientes da sua empresa familiar, manifestou disponibilidade para revelar a lista de clientes, mas apenas com a autorização dos próprios, invocando a lei da proteção de dados.
Esta posição foi criticada por João Cotrim Figueiredo, que estabeleceu um paralelismo com o caso 'Spinumviva' envolvendo o primeiro-ministro. Cotrim Figueiredo argumentou que, tal como Marques Mendes exigiu esclarecimentos ao primeiro-ministro, também ele tem a obrigação de ser transparente sobre os "709 mil euros" ganhos na sociedade de advogados. "Este caso tem todas as analogias e todos os paralelos", apontou o candidato liberal, reforçando a ideia de que a exigência de transparência deve ser aplicada a todos os candidatos de igual forma. A discussão evidencia uma clivagem nas abordagens dos candidatos sobre o dever de escrutínio público, com Seguro a optar pela divulgação voluntária e Mendes a equilibrar a transparência com obrigações legais e de confidencialidade.














