António José Seguro aproveitou para desafiar Ventura a clarificar se votaria contra ou a favor da proposta, afirmando que "a política é assumir com frontalidade e com clareza qual é a sua posição".

Os restantes candidatos também se posicionaram.

Henrique Gouveia e Melo manifestou-se contra a "precarização dos direitos dos trabalhadores", enquanto Luís Marques Mendes aconselhou o Governo a procurar um acordo mais amplo.

Catarina Martins e António Filipe mantiveram a sua oposição firme ao pacote.

João Cotrim Figueiredo, por sua vez, desvalorizou a dimensão do protesto, afirmando não ver uma "resistência inultrapassável" e defendendo que promulgaria a lei, apelando ao diálogo.

A greve e as suas repercussões políticas serviram assim para demarcar as posições dos candidatos sobre direitos laborais e a sua relação com os movimentos sociais e o Governo.