Por seu lado, Seguro contra-atacou apontando alegadas contradições a Cotrim, especialmente no que diz respeito à Lei da Nacionalidade.

O antigo líder do PS declarou-se "estupefacto" com a posição do candidato liberal, que, segundo ele, teria afirmado que promulgaria a lei, mas que durante o debate defendeu o chumbo de algumas das suas normas pelo Tribunal Constitucional. Este momento de confronto sobre a Lei da Nacionalidade foi um dos pontos altos do debate, com Seguro a tentar encostar o adversário às cordas. Outros temas como o papel do Estado, a saúde e a economia também geraram discordância, com Cotrim a defender uma abordagem liberal e Seguro a posicionar-se como garante de um Estado social forte.

A dinâmica do debate foi marcada por interrupções e perguntas diretas entre os candidatos, que tentaram controlar a narrativa e demonstrar maior preparação e coerência.