André Ventura surge frequentemente na liderança da primeira volta, mas sem capacidade para vencer numa segunda volta.

Os barómetros da Intercampus e da Universidade Católica, divulgados a um mês das eleições, mostram uma corrida muito disputada.

André Ventura aparece na liderança em várias sondagens, com intenções de voto que variam entre 17% e 22%, mas a sua vantagem sobre Luís Marques Mendes e Henrique Gouveia e Melo está dentro da margem de erro, configurando um empate técnico a três. A tendência mais marcante é a queda de Gouveia e Melo, que, após um arranque forte, desceu para terceiro ou mesmo quinto lugar em algumas projeções, um declínio atribuído ao seu desempenho nos debates.

Em sentido inverso, João Cotrim de Figueiredo tem vindo a subir, duplicando a sua votação em algumas análises.

Um dado consensual entre as sondagens é a inevitabilidade de uma segunda volta, na qual André Ventura perderia contra qualquer adversário.

Luís Marques Mendes emerge como o candidato mais provável de vencer nesse cenário final.

O próprio Gouveia e Melo reagiu a estes números, desvalorizando as sondagens e afirmando que "não são feitas com o profissionalismo necessário".

A elevada percentagem de indecisos, que ronda os 18% a 20%, continua a ser um fator crucial, indicando que a campanha e os próximos debates podem ainda alterar significativamente o panorama eleitoral.