Com o prazo a terminar a 18 de dezembro, a semana foi marcada por um movimento intenso no Palácio Ratton.

António José Seguro entregou 10.000 assinaturas, que descreveu como "sementes de esperança num futuro melhor", reforçando a sua visão de um país "decente" e "eficiente". André Ventura formalizou a sua candidatura com mais de 14.200 assinaturas, alegando ter atingido o número mínimo de 7.500 num "recorde histórico" de cinco horas, um feito que usou para projetar força e mobilização popular.

Luís Marques Mendes, por sua vez, entregou 9.350 assinaturas, aproveitando o momento para apelar aos seus apoiantes para não caírem em "triunfalismos" face às sondagens favoráveis.

No espectro mais à esquerda, André Pestana, líder sindical, submeteu 8.000 assinaturas, posicionando a sua candidatura como uma alternativa aos partidos do sistema. Jorge Pinto, apoiado pelo Livre, entregou perto de 10.000 assinaturas, afirmando que estas são a "prova da vitalidade" da sua candidatura. Também Joana Amaral Dias formalizou a sua candidatura, entregando mais de 8.000 assinaturas e considerando-se uma "voz incómoda" na corrida.

Este ato formal, que antecede a validação final pelo TC, é um momento simbólico importante, transformando os pré-candidatos em candidatos oficiais e solidificando o leque de escolhas para os eleitores a 18 de janeiro.