O presidente da Câmara de Almeida descreveu as dificuldades, afirmando que "o vento não está a ajudar" nos trabalhos de contenção.

A população local tem criticado a falta de meios e a descoordenação, com moradores a sentirem-se "entregues a nós próprios".

A tragédia já provocou três vítimas mortais, incluindo um bombeiro e um operador de uma máquina de rasto. Em resposta à crise, o Governo convocou um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar medidas de apoio às populações afetadas.

O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, garantiu que os prejuízos são "bastante superiores" aos do ano passado e que os primeiros apoios serão pagos rapidamente. Contudo, a gestão política da crise tem sido alvo de críticas, nomeadamente devido às férias de membros do Governo durante o período crítico, o que levou à convocação do primeiro-ministro ao Parlamento para prestar esclarecimentos.

A ajuda internacional foi ativada, com a chegada de meios aéreos da Suécia, Grécia e França para auxiliar no combate.