Esta dualidade marca um momento crítico, com a Rússia a aumentar a pressão militar enquanto as potências ocidentais procuram uma solução negociada.
Durante a noite, a Rússia lançou uma ofensiva massiva com cerca de 600 drones e 40 mísseis contra o território ucraniano, visando principalmente a zona ocidental do país. O Presidente Volodymyr Zelensky alertou para uma nova ameaça, afirmando que a Rússia está a concentrar tropas na região ocupada de Zaporijia, preparando uma possível ofensiva no sul.
Em paralelo, a frente diplomática tem estado muito ativa. O Presidente dos EUA, Donald Trump, tem estado em contacto com líderes europeus e com o Presidente russo, Vladimir Putin. A Casa Branca revelou que Putin prometeu a Trump um encontro direto com Zelensky.
A Hungria ofereceu-se para acolher uma cimeira trilateral, embora a Polónia tenha manifestado oposição à ideia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, declarou que discutir garantias de segurança para a Ucrânia sem a participação da Rússia é uma "utopia" e uma "estrada para lado nenhum", acusando a Europa de tentar manipular a opinião de Trump.
Num desenvolvimento significativo, um cidadão ucraniano foi detido em Itália por suspeita de envolvimento na sabotagem dos gasodutos Nord Stream em 2022, após uma investigação alemã.