O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, reforçou o seu apelo, declarando ser "vital alcançar imediatamente um cessar-fogo em Gaza" e a libertação incondicional de todos os reféns.
Guterres criticou também a decisão de Israel de autorizar a construção de novos colonatos na Cisjordânia, considerando-a uma violação do direito internacional. A ofensiva iminente já está a provocar a fuga de milhares de palestinianos de várias zonas da Cidade de Gaza.
Em paralelo, a dor das famílias dos reféns israelitas continua a ser visível, com marchas perto da fronteira para exigir que o governo chegue a um acordo para a sua libertação.
A comunidade internacional mostra-se dividida, com o embaixador norte-americano em Israel a criticar a posição de líderes europeus que defendem o reconhecimento do Estado da Palestina. A situação humanitária agrava-se, com equipas de resgate a retirar sobreviventes dos escombros de campos de refugiados bombardeados, como o de Nuseirat, e artistas como Mohamed Harb a trocarem as suas pinturas por farinha para sobreviver à fome.