A generalidade dos produtos da UE sofrerá um agravamento alfandegário de 15% para entrar nos EUA.
O comissário europeu para o Comércio, Maroš Šefčovič, defendeu o acordo como o "cenário mais favorável" que Washington concedeu a um parceiro, argumentando que a alternativa seria "uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos".
No entanto, nem todos os setores foram igualmente afetados.
A cortiça portuguesa conseguiu escapar a estas tarifas, sendo incluída numa lista de exceções.
Já o setor automóvel e de componentes da UE também será taxado em 15%, embora não tenha sido especificado quando a medida entrará em vigor.
O acordo estipula que as taxas sobre carros só baixarão quando a Europa eliminar as suas próprias tarifas sobre bens industriais e abrir o mercado a produtos agroalimentares e de marisco dos EUA.
A negociação reflete a complexidade das relações comerciais atuais, onde se procuram equilibrar interesses económicos divergentes para evitar uma escalada protecionista.