A unidade, por vezes apelidada de "mini SEF", arranca com um efetivo de 1.200 polícias, com o objetivo de reforçar a segurança e a gestão dos fluxos migratórios nos aeroportos. A criação da UNEF surge na sequência da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em 2023, um processo que distribuiu as suas competências por várias entidades. A nova unidade da PSP concentra agora a vigilância, fiscalização e controlo das fronteiras aéreas, uma função que já estava na sua esfera.
Adicionalmente, assume as operações de afastamento, readmissão e retorno de cidadãos em situação irregular, tarefas que tinham sido inicialmente atribuídas à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
O diretor nacional adjunto da PSP, João Ribeiro, revelou que o objetivo a médio prazo é que a UNEF opere com cerca de 2.000 pessoas, incluindo não só polícias, mas também técnicos especializados e voluntários.
Esta reestruturação visa criar uma gestão mais "inteligente" e integrada das fronteiras, alinhada com as políticas europeias para tornar a "Europa mais segura" e garantir uma gestão ordenada das migrações.