Novas provas sugerem que Bolsonaro planeava fugir do país, o que levou o Supremo Tribunal Federal a exigir explicações. A investigação recuperou mensagens que revelam conversas entre pai e filho sobre uma alegada atuação de Eduardo junto da Casa Branca para prejudicar o Brasil e favorecer Jair Bolsonaro, o que as autoridades consideram um ataque ao Estado de Direito. O elemento mais comprometedor encontrado foi um documento no telemóvel de Bolsonaro que indica que este planeava pedir asilo político na Argentina, governada pelo seu aliado Javier Milei.
Para o Supremo Tribunal, este plano comprova o risco de fuga do ex-presidente. Consequentemente, o juiz relator do processo deu um prazo de 48 horas para que Bolsonaro explique o incumprimento das medidas cautelares impostas, incluindo a posse do referido documento.
A Polícia Federal indiciou formalmente Bolsonaro e o seu filho pelos crimes de "coação, obstrução" da justiça e "ataque à soberania nacional", apertando o cerco judicial em torno do ex-chefe de Estado e da sua família.