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Incêndios devastam Portugal e suscitam críticas à atuação do Governo

A recente vaga de incêndios que assola Portugal, particularmente as regiões Norte e Centro, dominou a atualidade noticiosa, colocando a resposta do Governo de Luís Montenegro sob intenso escrutínio. A dimensão da área ardida e a gestão da crise geraram comparações com a tragédia de 2017 e uma onda de críticas por parte da oposição e de autarcas. Com uma área ardida que já ultrapassa os 225 mil hectares, a situação tornou-se a mais grave da última década, à exceção do ano trágico de 2017. A gestão política da crise foi marcada pela controvérsia em torno da manutenção da Festa do Pontal, com a presença do primeiro-ministro e de vários ministros, enquanto o país enfrentava uma situação de emergência.

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As imagens dos ecrãs divididos, mostrando o convívio governamental em Quarteira e as populações a combater as chamas, geraram uma forte indignação pública e acusações de distanciamento e insensibilidade.

Em resposta, Luís Montenegro, após um Conselho de Ministros extraordinário em Viseu, assumiu que pode "ter contribuído para a perceção" de que o Governo não acompanhou de perto a situação, embora considerando essa interpretação uma "injustiça". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, procurou distanciar o cenário atual do de 2017, afirmando que "não há paralelo com o drama de 2017" em número de mortos e feridos. O Governo aprovou um pacote de 45 medidas de apoio às vítimas, que incluem a reconstrução de habitações, apoios à agricultura e isenções fiscais, além de um plano para a floresta com um horizonte até 2050. No entanto, estas medidas foram recebidas com ceticismo pela oposição, que acusa o executivo de "dois anos de deserção de política florestal" e de apresentar agora uma "amálgama de reconhecimento da deserção". Autarcas das zonas afetadas pediram a declaração do estado de calamidade, uma medida que o Governo, para já, recusou, argumentando que o novo instrumento legislativo aprovado cumpre os mesmos objetivos de forma mais ágil.

ai briefingEm resumo
A vaga de incêndios expôs fragilidades na gestão florestal e na resposta política, culminando num pacote de 45 medidas governamentais e num pedido de desculpas do Primeiro-Ministro pela perceção de distanciamento. A crise reavivou o debate sobre a prevenção e o ordenamento do território, enquanto a oposição e autarcas criticaram a atuação do executivo.

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