Em paralelo, os EUA aumentam a pressão sobre os aliados europeus para assumirem maior responsabilidade na segurança da Ucrânia.
Segundo a agência Reuters, as condições de Putin para a paz incluem a renúncia da Ucrânia a toda a região oriental do Donbass, a garantia de que o país não aderirá à NATO e a proibição da presença de tropas ocidentais no seu território.
Estas exigências representam uma ligeira alteração face a condições anteriores, mas continuam a ser inaceitáveis para Kiev, que recusa ceder soberania.
No terreno, a Rússia intensificou a sua ofensiva, lançando cerca de 574 drones e 40 mísseis sobre o território ucraniano, visando infraestruturas e atingindo uma fábrica norte-americana, o que gerou incerteza sobre os esforços de paz. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de ignorar os esforços diplomáticos e alertou para uma concentração de tropas russas na região de Zaporijia, preparando uma possível nova ofensiva.
Do lado ocidental, o ex-presidente norte-americano Donald Trump sugeriu que a Ucrânia deveria "jogar ao ataque" para vencer, enquanto a sua administração pressiona os aliados europeus a assumirem a "maior parte do fardo" da segurança ucraniana.
A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, descreveu a proposta de Moscovo como uma "armadilha", criticando a pressão de Putin sobre a cedência de territórios.