A declaração foi recebida com forte repúdio por parte de Israel.

O embaixador israelita em Portugal, Oren Rozenblat, rejeitou veementemente as conclusões, afirmando que “não há fome, nunca houve fome e ninguém morreu de fome em Gaza”, classificando o relatório como “uma mentira descarada” e parte da “propaganda do Hamas”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ecoou esta posição.

No entanto, para as agências humanitárias, a declaração é um ponto de viragem. A diretora executiva da UNICEF Portugal considerou que este é “mais um argumento” para a comunidade internacional pressionar por um cessar-fogo.

A União Europeia também reconheceu que a fome “é uma realidade” e exigiu que Israel permita a entrada de auxílio. O Hamas, por sua vez, exigiu a abertura imediata de Gaza, acusando Israel de usar “a fome como arma de guerra e genocídio contra civis”.