menulogo
Notícias Agora
user
Close

ONU declara oficialmente fome em Gaza e agudiza pressão sobre Israel

As Nações Unidas declararam oficialmente a existência de fome na cidade de Gaza, uma decisão com profundas implicações humanitárias e políticas que intensificou a pressão internacional sobre Israel para permitir a entrada de ajuda humanitária. O anúncio da ONU, baseado numa análise do Quadro Integrado de Classificação da Segurança Alimentar, estima que cerca de 500 mil pessoas se encontram numa situação de “fome catastrófica”, um número que poderá aumentar nos próximos meses.

News ImageNews ImageNews Image

A declaração foi recebida com forte repúdio por parte de Israel.

O embaixador israelita em Portugal, Oren Rozenblat, rejeitou veementemente as conclusões, afirmando que “não há fome, nunca houve fome e ninguém morreu de fome em Gaza”, classificando o relatório como “uma mentira descarada” e parte da “propaganda do Hamas”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ecoou esta posição.

No entanto, para as agências humanitárias, a declaração é um ponto de viragem. A diretora executiva da UNICEF Portugal considerou que este é “mais um argumento” para a comunidade internacional pressionar por um cessar-fogo.

A União Europeia também reconheceu que a fome “é uma realidade” e exigiu que Israel permita a entrada de auxílio. O Hamas, por sua vez, exigiu a abertura imediata de Gaza, acusando Israel de usar “a fome como arma de guerra e genocídio contra civis”.

ai briefingEm resumo
A declaração oficial de fome em Gaza pela ONU, embora negada por Israel, solidificou as acusações de que o acesso à ajuda humanitária está a ser deliberadamente restringido. O facto intensificou os apelos globais por um cessar-fogo imediato e pela responsabilização de Israel na crise humanitária.

Artigos

5

Política

Ver mais
categoryVer categoria completa