O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, afirmou que as condições para um encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky ainda não estão reunidas, atribuindo a falta de progresso a Kiev.
Em contrapartida, o líder ucraniano acusou Moscovo de atrasar deliberadamente qualquer encontro para prolongar o conflito.
No meio desta troca de acusações, Zelensky reiterou a sua exigência por garantias de segurança que sejam “semelhantes ao Artigo 5.º da NATO”, que consagra o princípio de defesa coletiva. A guerra expandiu-se para o setor energético, com relatos de sabotagem de oleodutos.
A Hungria e a Eslováquia pediram ajuda à União Europeia e aos Estados Unidos após o oleoduto russo Druzhba, que as abastece, ter sido sabotado “três vezes”.
Estes incidentes surgem num contexto de bombardeamentos de parte a parte contra infraestruturas energéticas, com a Ucrânia a retaliar contra refinarias e oleodutos russos após ataques de Moscovo às suas instalações de gás.