A Ucrânia assinalou o seu 34.º aniversário da independência num clima de guerra contínua, com o Presidente Volodymyr Zelensky a proferir mensagens de resiliência e a apelar a uma paz justa e duradoura. As celebrações ocorreram tanto em Kiev, com a presença de dignitários estrangeiros, como em várias cidades do mundo, incluindo Lisboa, onde centenas de ucranianos se manifestaram.\n\nNum discurso emotivo, Zelensky prometeu que o país nunca renunciará à liberdade e homenageou os soldados mortos em combate, afirmando que a Ucrânia “não é uma vítima; é uma lutadora”. O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma carta de felicitações ao seu homólogo ucraniano, na qual criticou "pretensos medianeiros" da paz e reafirmou que "Portugal não muda de valores e princípios, nem muda de lado". O apoio internacional foi reforçado com a visita do primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, a Kiev, que não descartou a presença de tropas canadianas no país para funções de não-combate.
Num desenvolvimento significativo, a Rússia e a Ucrânia realizaram uma nova troca de prisioneiros, envolvendo 146 militares de cada lado, num processo mediado pelos Emirados Árabes Unidos. Esta troca, uma das poucas áreas de cooperação entre os dois países, incluiu a libertação do antigo presidente da câmara de Kherson. Em Lisboa, a comunidade ucraniana desceu a Avenida da Liberdade, pedindo o fim do conflito e mais ajuda de Portugal e da União Europeia.
A embaixadora ucraniana agradeceu o apoio recebido, mas ressalvou que é necessário fazer mais para alcançar a vitória.
Em resumoNo seu Dia da Independência, a Ucrânia reafirmou a sua determinação em lutar pela liberdade, recebendo apoio internacional e realizando uma significativa troca de prisioneiros com a Rússia. As celebrações, marcadas pela resiliência, estenderam-se a Portugal, onde a comunidade ucraniana apelou a um apoio contínuo para alcançar uma paz justa.