A comentadora Mafalda Anjos também analisou a atuação do Governo, afirmando que "o primeiro-ministro tem estado bastante ausente e o Governo tem vindo a ser queimado em lume branco".
Por sua vez, o candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu que qualquer pacto para a floresta só será útil após uma avaliação rigorosa do que correu mal este verão e das medidas implementadas desde os incêndios de 2017. Marques Mendes considerou, no entanto, que as medidas anunciadas pelo Conselho de Ministros "são todas positivas e vão todas na direção certa". O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, rejeitou a ideia de um pacto, criticando os acordos anteriores entre PS e os partidos de direita e lamentando o desinvestimento na floresta, que, segundo ele, viu cortes de "114 milhões de euros" em apoios. Do lado da sociedade civil, o movimento Aliança pela Floresta Autóctone propôs a substituição de grandes áreas de eucaliptal e pinhal por espécies autóctones, como carvalhos e sobreiros, mais resistentes ao fogo.