Numa conferência de imprensa, Trump afirmou: "Eu não gosto de ditadores. Não sou um ditador", embora tenha acrescentado que muitos norte-americanos "gostariam de ter um ditador". As declarações ocorreram no mesmo dia em que assinou uma ordem executiva que impõe acusações criminais a quem queimar a bandeira dos EUA, com uma pena de um ano de prisão "sem possibilidade de liberdade condicional". Esta medida contraria uma decisão do Supremo Tribunal de 1989, que protege a queima de bandeiras como uma forma de expressão política ao abrigo da Primeira Emenda da Constituição. A agenda de Trump incluiu ainda outras propostas controversas, como a sugestão de renomear o Pentágono para "Departamento de Guerra", nome utilizado durante as Guerras Mundiais, para evocar um "historial inacreditável de vitórias". No plano externo, o Presidente norte-americano endureceu o discurso contra a China, ameaçando com taxas alfandegárias de 200% se Pequim não aumentar a exportação de ímanes de terras raras, essenciais para várias indústrias americanas.

Adicionalmente, revelou que os detalhes sobre as garantias de segurança a fornecer à Ucrânia após o fim da guerra ainda não foram discutidos, e ameaçou enviar a Guarda Nacional para mais cidades lideradas por democratas, como Chicago, para conter o que considera ser um aumento da criminalidade.