O grupo operava principalmente a partir da Grande Lisboa, utilizando identidades falsas em redes sociais como o Facebook e o WhatsApp para estabelecer contacto com as vítimas.
O 'modus operandi' consistia em convencer os alvos a partilhar imagens e vídeos de cariz íntimo e sexual. Posteriormente, os suspeitos chantageavam as vítimas, exigindo "elevadas quantias monetárias" sob a ameaça de divulgar os conteúdos comprometedores junto de familiares e amigos. Segundo a PJ, a atividade criminosa era o principal meio de subsistência para a maioria dos detidos, tendo o esquema rendido um valor estimado acima de meio milhão de euros.
A investigação, que culminou com 14 buscas em várias localidades como Albufeira, Almada, Setúbal e Sintra, permitiu a apreensão de equipamento informático e documentação bancária.
Numa outra investigação, foi também detida uma mulher de 40 anos no aeroporto de Lisboa pelo mesmo tipo de crime.
A PJ alertou os cidadãos para os perigos da exposição íntima nas redes sociais, aconselhando uma utilização prudente para evitar consequências graves.