Segundo os dados, dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças, já morreram devido a fome ou desnutrição.
A organização Save the Children descreveu um cenário desolador, com crianças que “não têm mais forças para falar ou sequer chorar de agonia”.
Um pediatra em Gaza revelou à TVI que a fome está a provocar doenças nunca antes vistas em crianças, descrevendo a situação como “uma catástrofe provocada pelo homem”.
Em resposta, Israel exigiu a retirada imediata do relatório, acusando o organismo da ONU de ser “uma instituição de investigação politizada” e negando a existência de uma crise humanitária desta dimensão. A declaração da ONU intensificou a pressão internacional sobre o governo de Benjamin Netanyahu.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, condenou a “reação desproporcional” de Israel, que fez “muitas vítimas inocentes”.
No Conselho de Segurança da ONU, 14 dos 15 membros, incluindo China e Rússia, uniram-se num apelo a um cessar-fogo imediato, com apenas os EUA a absterem-se.
O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, desafiou o Conselho a visitar Gaza para constatar a “realidade no terreno”.