Esta trajetória de aceleração tem sido consistente, indicando uma procura robusta por financiamento imobiliário.
O crescimento não se limitou ao crédito à habitação.
Os empréstimos para consumo também aumentaram, com uma taxa de variação anual de 7,0%, enquanto os empréstimos para outros fins subiram 9,0%. No total, o `stock` de empréstimos a particulares cresceu 8% em termos homólogos. Em paralelo, os depósitos de particulares nos bancos também atingiram um novo recorde, totalizando 197,8 mil milhões de euros em julho. No entanto, apesar do valor absoluto ser o mais elevado de sempre, o ritmo de crescimento destes depósitos desacelerou pelo nono mês consecutivo, com a taxa de variação anual a fixar-se em 4,9%. Esta tendência pode indicar uma menor capacidade de poupança por parte das famílias ou uma preferência por outros instrumentos de investimento.
A evolução do crédito e dos depósitos revela um cenário complexo, com as famílias a recorrerem mais ao financiamento bancário para habitação, ao mesmo tempo que o ritmo de acumulação de poupanças abranda.