A investigação determinou que o helicóptero colidiu com a superfície da água a uma velocidade a rondar os 220 quilómetros por hora.

O fator central do acidente, segundo o relatório, foi o desrespeito pela altitude mínima de segurança.

A investigação constatou a existência de "cancelamentos de missões com desvios às trajetórias no regresso às respetivas bases sem aparente justificação". O documento sublinha que estes voos a baixa altitude, sem motivo operacional e coincidentemente sobre zonas de interesse paisagístico, eram "práticas observadas com alguma frequência" e aceites pelos envolvidos no combate aéreo aos incêndios. O relatório frisa que "o relaxar dos procedimentos ou simplesmente a aceitação de desvios como os voos a baixa altitude (...) são práticas que, se evitadas, poderiam ter impedido a ocorrência".

Face a estas conclusões, o GPIAAF defende uma "revisão urgente" do regulamento sobre a operação de meios aéreos no combate a incêndios e apela a uma ação mais efetiva do regulador na supervisão e formação de pilotos para evitar a repetição de acidentes semelhantes.