A Rússia lançou um ataque aéreo massivo sobre Kiev, resultando em pelo menos 23 mortos, incluindo quatro crianças, e dezenas de feridos, o que provocou uma forte condenação por parte da comunidade internacional. O ataque, que danificou edifícios residenciais e instalações diplomáticas, incluindo as da União Europeia, foi visto como uma escalada que põe em causa a seriedade de Moscovo em alcançar a paz. Os Estados Unidos questionaram abertamente o "desejo de paz" da Rússia, com um diplomata norte-americano a afirmar que "a Rússia precisa de decidir agora caminhar em direção à paz". Em resposta, a administração Trump anunciou a intenção de vender 700 milhões de euros em equipamento militar à Ucrânia para reforçar as suas defesas.
A reação europeia foi igualmente veemente.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou Vladimir Putin como "um predador", enquanto a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, acusou o líder russo de estar a "gozar com qualquer tipo de esforço de paz".
França e Alemanha comprometeram-se a fornecer mais sistemas de defesa aérea a Kiev e a pressionar por novas sanções contra a Rússia.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, acusou Putin de "escolher a guerra em vez da paz". O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por sua vez, agendou uma reunião com líderes europeus para a próxima semana para discutir garantias de segurança, sublinhando a importância vital do fornecimento de armas.