A embaixadora palestiniana, Rawan Sulaiman, desmentiu o seu homólogo israelita, que negou a existência de fome, afirmando categoricamente que a "fome em Gaza não pode ser negada".
Num esforço para justificar a sua ofensiva contínua perante a crescente contestação internacional, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, divulgou um vídeo inédito e sensível do ataque do Hamas a 7 de outubro, mostrando o assassinato de um pai à frente dos seus dois filhos.
No campo diplomático, a tensão aumentou com a decisão dos Estados Unidos de recusar vistos a representantes palestinianos que pretendiam participar na Assembleia-Geral da ONU. A medida foi elogiada por Israel, mas criticada pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que defendeu a presença da delegação palestiniana.
Esta ação dos EUA surge num momento em que vários aliados ocidentais demonstram um apoio crescente ao reconhecimento do Estado da Palestina.