As chamas, impulsionadas pelo vento, ameaçaram diversas aldeias e destruíram não só mancha florestal, mas também propriedades agrícolas vitais para a economia local.

Agricultores relataram a perda total de alimento destinado ao gado, como um casal que viu o trabalho de um ano ser destruído, perdendo 4.000 fardos de palha e curriça. A dimensão do incêndio exigiu uma resposta robusta, com mais de 400 operacionais, apoiados por cerca de 150 veículos e meios aéreos, a combater as chamas.

Embora o pior já tenha passado e o incêndio tenha sido dado como dominado, as operações de rescaldo e vigilância continuam para evitar reacendimentos. Em resposta à vaga de incêndios que tem afetado o país, o Governo publicou uma portaria para apoiar a recuperação de áreas ardidas e estimou em cerca de 20 milhões de euros as despesas extraordinárias dos bombeiros para esta época, visando dar uma resposta rápida às necessidades das corporações.