A saída da número dois do executivo obrigou a uma remodelação governamental num momento de crescente pressão política.
Angela Rayner demitiu-se após admitir publicamente que pagou menos imposto do que o devido na compra de uma segunda habitação. Em causa está um valor de cerca de 45 mil euros em imposto de selo.
A demissão é um golpe duro para o governo trabalhista, que tem lutado contra o aumento da popularidade do partido de direita populista Reform UK, liderado por Nigel Farage. Farage aproveitou a situação para criticar o governo, afirmando que é composto por "pessoas totalmente incompetentes para governar o país" e prevendo uma vitória do seu partido nas próximas eleições legislativas.
Em resposta à crise, o primeiro-ministro Keir Starmer procedeu a uma remodelação ministerial.
David Lammy, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, foi nomeado para o cargo de vice-primeiro-ministro, enquanto Yvette Cooper, ex-ministra do Interior, assume a pasta da diplomacia.
A remodelação visa estabilizar o executivo e recentrar a sua estratégia, com a imigração a emergir como um tema central, numa altura em que o Reform UK lidera as intenções de voto.









