O incidente levanta questões sobre a segurança de missões civis em zonas de conflito.

O ataque atingiu uma embarcação com bandeira portuguesa, onde se encontrava o ativista Miguel Duarte, causando um pequeno incêndio que foi rapidamente extinto, sem causar feridos.

A bordo de outras embarcações da flotilha seguiam também a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, e a atriz Sofia Aparício.

As versões sobre o ocorrido são contraditórias.

Os organizadores da missão e os ativistas acusam Israel de um ato deliberado de sabotagem.

Mariana Mortágua afirmou: “Não estamos a falar de acidentes. Estamos a falar de acções reiteradas, de boicote, sabotagem e intimidação”.

Por outro lado, as autoridades tunisinas negaram a ocorrência de um ataque, atribuindo o incidente a outras causas.

O episódio gerou um aceso debate político em Portugal.

O Bloco de Esquerda defendeu a missão como um “ato corajoso”, enquanto a Iniciativa Liberal a descreveu como um “cruzeiro de ativistas”.

O Governo português indicou estar a recolher informações sobre o sucedido.

O candidato presidencial Gouveia e Melo defendeu que o Estado português deve adotar uma posição diplomática formal, dado que o ataque a uma embarcação de bandeira nacional configura uma violação das leis de navegação.