O suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido, e a sua captura contou com a ajuda do próprio pai, que o reconheceu. A morte de Kirk, um proeminente aliado de Donald Trump, foi descrita por comentadores como um evento que transcende a política partidária, sendo visto como um ataque à liberdade de expressão. A especialista em política norte-americana Daniela Melo afirmou que «a maioria dos ataques violentos e extremistas nos EUA vem de ideologias e grupos de direita», contextualizando a violência no panorama político atual.

Outra analista, Diana Soller, considera que existem «dois projetos para a América. Dois projetos incompatíveis, dois projetos radicais, que se alimentam um ao outro».

A reação da viúva do ativista, Erika Kirk, foi de determinação, prometendo continuar o legado do marido.

Numa declaração emocionada, agradeceu o apoio e afirmou: «A missão do Charlie continua».

Acrescentou ainda que aqueles que o mataram «não fazem ideia do que acabaram de desencadear», sugerindo que o movimento se tornará ainda mais forte.

O caso está a gerar um profundo debate sobre o discurso de ódio e as suas consequências, com especialistas como Bernardo Valente a explicarem que «as vozes estão a ser silenciadas dos dois lados», alimentando um ciclo de radicalização e violência na sociedade americana.