A decisão final sobre a sua candidatura será anunciada na próxima terça-feira, num momento em que o partido volta a estar no centro da atenção mediática devido a revelações de um novo livro. Durante o Conselho Nacional do Chega, Ventura admitiu que o partido necessita de um candidato forte para garantir a passagem a uma segunda volta, colocando-se à disposição: «Se entenderem que devo ir, aqui estarei». Esta movimentação ocorre numa altura em que uma sondagem recente colocou o Chega como a principal força política nas intenções de voto, um dado que, apesar de questionado por adversários como José Luís Carneiro do PS, reflete o crescimento do partido. Simultaneamente, o lançamento do livro «Confidencial: Por Dentro do Chega», do jornalista Miguel Carvalho, trouxe a público alegações polémicas.
Baseado em testemunhos de fundadores e membros do partido, o livro revela que André Ventura terá delineado um «plano de fuga para Marrocos» no caso de o Chega ser ilegalizado, de onde pretendia continuar a liderar o movimento. Outra alegação, feita pelo fundador Nuno Afonso, é que «as gravações ilegais de conversas eram uma prática bastante comum» dentro do partido.
Estas revelações, juntamente com a potencial candidatura de Ventura a Belém, prometem marcar a agenda política dos próximos tempos, intensificando o escrutínio sobre o partido e o seu líder.














