Os Estados Unidos voltaram a vetar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, enquanto Israel anuncia planos imobiliários para o enclave. A ofensiva terrestre em larga escala na Cidade de Gaza forçou uma evacuação em massa da população para o sul, com Israel a dar um prazo de menos de 24 horas para a fuga.
A situação é descrita como desesperada, com famílias a fugir "em carros carregados, pessoas a pé", sem abrigo, água ou comida.
A Organização Mundial da Saúde alertou que os hospitais estão "à beira do colapso".
A crise de comunicação agravou-se com o corte generalizado dos serviços de internet e telemóvel, isolando cerca de 800 mil palestinianos.
No plano diplomático, os EUA vetaram uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que pedia um cessar-fogo imediato, uma decisão que recebeu 14 votos a favor. O comentador Miguel Sousa Tavares afirmou estar "contente" com o reconhecimento de uma situação de genocídio, algo que diz defender "há meses". A controvérsia aumentou com a revelação de um plano imobiliário conjunto entre Israel e os EUA para a Faixa de Gaza, levantando questões sobre os objetivos a longo prazo da ofensiva.
Em Jerusalém, mães de reféns e soldados israelitas protestaram acorrentadas, gritando "basta!
", num apelo pelo fim da guerra.









