Rangel apelou à paz, afirmando: “Exortamos, do fundo dos nossos corações, a que cessem todas as hostilidades, a que se dê uma oportunidade ao restabelecimento da ajuda humanitária”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou o seu “pleno apoio” à decisão, considerando-a essencial para a viabilidade da solução de dois Estados.
As reações políticas em Portugal foram diversas.
O PS, através de Francisco Assis e António José Seguro, saudou o momento como “histórico” e de grande “importância política, moral e simbólica”.
O Bloco de Esquerda e o Livre também apoiaram a medida, considerando-a um passo justo, embora tardio.
Em contrapartida, o CDS-PP, parceiro de coligação do Governo, expressou a sua discordância, embora Nuno Melo tenha afastado qualquer “incómodo” no seio da Aliança Democrática.
André Ventura, líder do Chega, recusou-se a assumir uma posição clara, condicionando o reconhecimento ao fim do terrorismo e à libertação dos reféns.
Internacionalmente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu veementemente, considerando a decisão uma “enorme recompensa ao terrorismo” e garantindo que “nenhum Estado palestiniano será criado”. A Comunidade Israelita de Lisboa também lamentou a decisão, defendendo que se deveria ter aguardado por uma “melhor oportunidade”.









