Este fenómeno meteorológico extremo destaca a vulnerabilidade da região a eventos climáticos cada vez mais intensos.

Inicialmente classificado como furacão de categoria 1, o Gabrielle foi posteriormente despromovido a ciclone pós-tropical, mantendo, no entanto, "força de furacão". O Governo Regional declarou a "situação de alerta" para os grupos Ocidental e Central, que vigorará até às 18h00 de sexta-feira.

A medida implicou o encerramento de escolas, serviços públicos e tribunais em sete ilhas.

A Proteção Civil ativou os planos de emergência e aconselhou os moradores de zonas costeiras, como no Faial, a abandonarem as suas casas por precaução. As autoridades previram que o "período mais crítico" ocorreria durante a madrugada, com rajadas de vento que poderiam atingir os 200 km/h e ondas entre 14 e 18 metros de altura.

Em resposta, vários portos foram encerrados a toda a navegação e as companhias aéreas TAP e SATA alertaram para possíveis constrangimentos nos voos.

O IPMA confirmou a chegada dos primeiros efeitos do ciclone ao final da tarde e indicou que, após a passagem pelo arquipélago, o fenómeno se dirigirá para Portugal continental, embora com uma intensidade significativamente menor.