O movimento islamita palestiniano declarou-se pronto para iniciar "imediatamente negociações" mediadas, aceitando a libertação de "todos os reféns" israelitas, "os vivos e os corpos", em troca do fim da guerra e da retirada das forças israelitas do enclave. No entanto, o Hamas sublinhou que pretende negociar os "detalhes" do acordo, rejeitando render-se antes da saída completa do exército israelita e afirmando que só aceitará desarmar-se se a ocupação terminar.
A resposta do Hamas foi saudada por vários mediadores e líderes internacionais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, reagiu com otimismo, afirmando acreditar que o Hamas está "pronto para uma PAZ duradoura" e exortou Israel a "interromper imediatamente o bombardeamento de Gaza" para permitir o resgate seguro dos reféns.
O Egito e o Catar, principais mediadores, também saudaram a posição do movimento palestiniano, assim como França, Alemanha e Reino Unido, que veem a paz e a libertação dos reféns mais perto.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou todas as partes a "aproveitarem a oportunidade".
Analistas internacionais, como Manuel Serrano, apontam que Benjamin Netanyahu "nunca teve interesse em que a guerra acabasse", enquanto outros, como o major-general Agostinho Costa, sugerem que o Hamas procura envolver no processo países do Médio Oriente que têm uma relação tensa com o primeiro-ministro israelita.