Apesar do contratempo, o clube ainda não equacionou a possibilidade de pedir o adiamento do jogo.
As queixas começaram a surgir na quarta-feira, após o jogo da Liga dos Campeões contra o Chelsea, em Londres, com vários elementos a acordarem no hotel com dores de cabeça e no corpo. O problema de saúde afetou os treinos de preparação para a importante deslocação ao Estádio do Dragão, com vários atletas a falharem as sessões de trabalho. Embora o clube não tenha confirmado o número exato de jogadores afetados, as notícias indicam que o problema é generalizado no seio do plantel.
A situação levantou a questão sobre um possível adiamento do encontro. No entanto, segundo o regulamento da Liga Portugal, um jogo só pode ser adiado por razões médicas se um clube não tiver um mínimo de 13 jogadores disponíveis, incluindo um guarda-redes, de entre todos os inscritos nas competições profissionais. A incapacidade dos jogadores teria de ser atestada por um médico designado pelo Serviço Nacional de Saúde. Com um plantel vasto, com mais de 70 jogadores inscritos, a probabilidade de o Benfica não conseguir reunir o número mínimo de atletas é reduzida.
Comentadores desportivos como Nuno Farinha e Sofia Oliveira criticaram a comunicação do clube sobre o assunto, enquanto Diogo Luís desvalorizou o impacto, afirmando que "não fica fragilizado, há equipas com oito lesionados".