As mensagens centraram-se na confiança, na necessidade de mudança e na crítica aos adversários, refletindo a crescente polarização do cenário político nacional.
O primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, regressou à campanha após uma visita à Dinamarca, percorrendo cinco concelhos desde a Nazaré até Gondomar. Montenegro apelou a uma vitória como "uma onda à moda da Nazaré" e criticou o "socialismo a mais" na região do Porto, elogiando o trabalho do antigo autarca de Gondomar, Valentim Loureiro.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, dividiu a sua agenda entre a Madeira e os Açores. Na Madeira, pediu aos eleitores para não terem medo do "nome socialista", garantindo que o PS é um partido "de confiança".
Nos Açores, denunciou uma dívida de 890 milhões de euros da República a fornecedores, acusando o governo de Montenegro de estar a "aprender com o Governo Regional a fazer dívida".
André Ventura, líder do Chega, concentrou os seus esforços no Algarve, região que considera um "grande bastião" do partido. Em Albufeira, onde jovens faltaram às aulas para o ver, Ventura expressou confiança de que o Chega vai "fazer história" no sul, embora reconheça que a vitória "não está ganha". Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, esteve em Serpa e Moura, onde acusou Ventura de "falta de vergonha" e de desprezar os eleitores, apontando as suas 30 faltas na Assembleia Municipal de Moura. Raimundo mostrou-se convicto de que a CDU está "a crescer" e a construir "uma grande vitória".