Combs, de 55 anos, encontrava-se detido desde 16 de setembro de 2024.

Em julho, tinha sido considerado culpado em duas instâncias por transportar ex-namoradas através das fronteiras estatais com o propósito de prostituição.

Durante a audiência de sentença, os procuradores pediram uma pena de onze anos de prisão, enquanto a defesa e os filhos do artista apelaram à clemência do juiz.

O rapper, que continua a declarar-se inocente e pretende recorrer da decisão, pediu desculpa em tribunal, classificando as suas ações passadas como "nojentas, vergonhosas e doentias".

Afirmou ainda que a sua violência doméstica é um fardo que terá de carregar para o resto da vida. Para além da pena de prisão, Sean Combs foi condenado a pagar uma multa de 500 mil dólares (cerca de 426 mil euros). A condenação representa um desfecho dramático para uma carreira de décadas, durante a qual Combs construiu um império que abrange música, moda, bebidas e media, tornando-se uma figura central na cultura hip-hop e um empresário de renome mundial.

O caso atraiu uma enorme atenção mediática, não só pela fama do arguido, mas também pela gravidade das acusações que pesavam sobre ele.