O Orçamento do Estado para 2026 e temas de política nacional dominaram inesperadamente o debate local. Luís Montenegro, líder do PSD e primeiro-ministro, esteve no norte do país, onde prometeu novidades sobre a extensão do metro do Porto até à Trofa para o primeiro semestre de 2026. Montenegro criticou os candidatos do PS que foram ministros, acusando-os de defenderem agora o contrário do que faziam no Governo. Por sua vez, José Luís Carneiro, líder do PS, contou com o apoio de figuras proeminentes do partido, como Augusto Santos Silva e Fernando Medina, para demonstrar união. Em Guimarães, Carneiro propôs a criação de um novo feriado nacional para assinalar a Batalha de S. Mamede.
O líder socialista admitiu também que se tornou "mais fácil" para o PS viabilizar o Orçamento do Estado, dado que o Governo deixou de fora temas fraturantes como alterações à lei laboral.
André Ventura, do Chega, focou a sua campanha no Alentejo, nomeadamente em Elvas, onde o partido obteve uma votação expressiva nas legislativas.
Ventura acusou o PSD de usar o Orçamento do Estado na campanha autárquica por "medo de perder autarquias" e avisou os seus candidatos que, se eleitos, "vão ter de fazer diferente".
Em Lisboa, a campanha subiu de tom, com Carlos Moedas (PSD/CDS/IL) e Alexandra Leitão (PS/BE/Livre/PAN) a trocarem acusações sobre a gestão da cidade e o recente acidente no Elevador da Glória.