O plano, proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, coloca pressão sobre Israel e o Hamas para chegarem a um entendimento.
As negociações, que contam com a mediação de vários países e a presença de uma delegação norte-americana, são vistas como uma oportunidade crucial para terminar um conflito que se arrasta há dois anos.
Donald Trump divulgou um mapa para a retirada das tropas israelitas de Gaza e prometeu um "cessar-fogo imediato" caso o Hamas aceite os termos.
O presidente norte-americano ameaçou o Hamas com a "aniquilação total" se não ceder o controlo do território.
Do lado do Hamas, um responsável afirmou que o grupo está "muito interessado em chegar a um acordo para pôr fim à guerra e iniciar imediatamente o processo de troca de prisioneiros". No entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, impôs uma condição clara: não haverá avanço no plano de paz até que todos os reféns em posse do Hamas sejam libertados. Apesar do otimismo diplomático, a violência no terreno persiste, com relatos de bombardeamentos israelitas contínuos em Gaza.
Em Israel, milhares de pessoas manifestaram-se em várias cidades, exigindo o fim da guerra e a libertação dos reféns, demonstrando a crescente pressão interna sobre o governo de Netanyahu para encontrar uma solução pacífica.