As declarações surgem em resposta a críticas, nomeadamente do candidato à presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira, que sugeriu um domínio sportinguista nas estruturas do futebol. Em Assembleia Geral do Sporting, Varandas foi taxativo: "Já não há senhores do futebol".

Para suportar a sua posição, o presidente leonino revelou ter tido acesso a uma informação, que atribuiu a Pedro Proença, presidente da Liga, sobre a distribuição de afinidades clubísticas nos órgãos sociais da FPF.

Segundo Varandas, nesse levantamento, "38% são afetos ao Benfica e 25% ao Sporting".

Com estes números, o líder do Sporting procurou desconstruir a narrativa de um alegado favorecimento ao seu clube, ironizando com a presença de "grandes sportinguistas" como Domingos Paciência e Toni na FPF.

Aconselhou ainda os rivais a focarem-se no seu próprio desempenho: "Sejam mais competentes, trabalhem mais, isso ajuda muito".

Esta troca de acusações reacende a tradicional rivalidade entre os clubes e coloca em evidência a desconfiança que paira sobre as instituições que gerem o futebol em Portugal, um tema recorrente na discussão desportiva nacional.