A distinção premeia as suas descobertas pioneiras sobre a "tolerância imunológica periférica", um mecanismo crucial que impede o sistema imunitário de atacar o próprio corpo.
O trabalho dos três laureados foi fundamental para compreender como o sistema imunitário é mantido sob controlo, evitando que cause danos ao organismo.
As suas investigações abriram caminho para novas formas de tratamento para doenças autoimunes, cancro e para melhorar o sucesso dos transplantes de órgãos. Segundo o imunologista português Luís Graça, que já trabalhou com um dos premiados, as descobertas revolucionaram a forma como se entende a capacidade do sistema imunitário de defender o corpo sem agredir as suas próprias células.
O especialista destacou que estas investigações abriram "mais uma frente que a ciência abre contra doenças que são, no presente, difíceis de tratar".
Este galardão é o primeiro da série de Prémios Nobel a ser anunciado este ano, com as restantes categorias a serem reveladas ao longo da semana em Estocolmo, à exceção do Nobel da Paz, que será anunciado em Oslo.