No entanto, Carneiro criticou a ausência de um aumento "de forma duradoura" para as pensões mais baixas.

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, defendeu o documento como um "enorme esforço de justiça social" que mantém o equilíbrio orçamental, destacando a descida do IRS.

As reações da restante oposição foram maioritariamente negativas.

A Iniciativa Liberal acusou o Governo de aumentar a despesa em 10 mil milhões anuais sem justificação, enquanto o PCP considerou o orçamento um "exemplo da transferência de recursos públicos para os grandes grupos económicos", considerando "incompreensível" a posição do PS. O Bloco de Esquerda classificou-o como um orçamento da "desigualdade fiscal". O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desdramatizou, considerando-o "reduzido ao fundamental" e o mais fácil de aprovar dos últimos anos, rejeitando a ideia de aproveitamento político pela sua apresentação em plena campanha autárquica.