Em Telavive, a notícia foi recebida com celebrações na Praça dos Reféns, onde se aguarda a libertação dos restantes 48 reféns, prevista para segunda-feira. Donald Trump, figura central nas negociações, anunciou que viajará para Israel na segunda-feira para se encontrar com líderes e com os reféns libertados, e manifestou confiança de que o cessar-fogo "se vai manter". Para garantir o cumprimento do acordo, os EUA planeiam enviar cerca de 200 militares para um centro de coordenação em Israel. Apesar do otimismo, analistas alertam para a fragilidade do acordo, sublinhando que as fases seguintes, que incluem o desarmamento do Hamas, serão "complicadíssimas".

Nas horas que antecederam a trégua, ataques israelitas ainda causaram pelo menos 19 mortos palestinianos.