O dia ficou marcado por declarações polémicas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que apelou ao voto nos candidatos "mais alinhados" com o Governo, gerando uma forte reação do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro.
Luís Montenegro, em ações de campanha em Aveiro e no Porto, pediu maiorias absolutas para os candidatos da AD em Lisboa e no Porto e aconselhou os eleitores a escolherem autarcas que possam estabelecer uma "relação de parceria" com o Governo. Esta declaração foi prontamente condenada por José Luís Carneiro, que acusou o primeiro-ministro de cometer um "crime" ao "partidarizar o Estado" e violar o "dever de isenção e de imparcialidade".
O PS, no entanto, indicou que não apresentará queixa formal, remetendo a questão para a CNE. Por sua vez, André Ventura, líder do Chega, apelou ao voto útil no seu partido, considerando que votar no PSD "é inútil" e que o Chega é a única força capaz de quebrar o bipartidarismo.
Os líderes dos restantes partidos, como Mariana Mortágua (BE), Rui Tavares (Livre) e Mariana Leitão (IL), também realizaram as suas últimas ações de campanha, manifestando confiança nos resultados de domingo. O dia de hoje, sábado, é dia de reflexão, sendo proibida qualquer forma de propaganda política antes da abertura das urnas amanhã, entre as 8h00 e as 19h00.