A controvérsia adensou-se com a recusa do Tribunal da Relação de Lisboa em divulgar o nome do juiz desembargador que autorizou as diligências, alegando que o processo é "confidencial" e que a identidade do magistrado "não tem foro de publicidade". Vários advogados e comentadores consideram esta recusa injustificada legalmente, defendendo a necessidade de transparência para apurar se a investigação foi devidamente fundamentada ou se constituiu um ato de perseguição.

O CSMP pretende agora perceber as razões que levaram à abertura do processo-crime e avaliar a consistência da denúncia anónima que lhe deu origem.

O próprio Ivo Rosa já tinha solicitado à Procuradoria-Geral da República acesso aos inquéritos de que foi alvo.